Gonçalo Oliveira: «Estou muito feliz por estar na final com o Fred, é como um irmão para mim»
Gonçalo Oliveira, número 263 do ranking mundial de duplas, garantiu esta sexta-feira a qualificação para a sua primeira final de pares no circuito challenger… e logo ao lado de um grande amigo: Fred Gil. Depois de carimbado o triunfo rumo à final do Lisboa Belém Open, Oliveira mostrou-se naturalmente satisfeito, elogiando a atitude que demonstraram ao longo do embate.
“Estou muito contente por estar na final com o Fred, é como um irmão para mim. Espero amanhã conseguir manter o ritmo que estamos a ter no jogo, muita concentração e muita raça. Há que nunca parar de acreditar. Amanhã há outro jogo e vamos dar tudo por tudo para que o título fique em casa e preparar-nos bem”, disse Oliveira.
Gil, de regresso a uma final deste nível – primeira desde 2012 -, também aprovou a exibição. “Acho que fizemos um bom jogo. Hoje com as condições mais difíceis, o campo mais rápido. Independentemente disso mantivemos sempre a atitude até ao fim, procurámos estar mais sólidos de resposta. Acho que a chave do jogo estava na resposta ao serviço”, começou por referir.
“Estamos muito contentes e amanhã há que preparar bem o jogo para tentarmos o título e jogar bom ténis. Isso é que é o mais importante. Estou feliz por estar na final, estou feliz pelo Gonçalo, por todos, e acho que agora é seguir o bom trabalho e a consistência de jogo”, concluiu.
Nas meias-finais, Oliveira e Gil estiveram em desvantagem por 6-7(5) e 3-5, a dois pontos da derrota a 4-5, mas deram uma cambalhota no marcador rumo ao triunfo diante dos húngaros Attila Balazs e Gabor Borsos, por 6-7(5), 7-5 e 10-6 no match tiebreak.
Na final, a dupla portuguesa tem pela frente Ruan Roelofse e Christopher Rungkat, que derrotaram, em 48 minutos, Roberto Carballes Baena e Federico Coria.