Federer voltou a subir no ranking mas vai sair do top 40 pela primeira vez desde… 2000
Com a fórmula do ranking ATP a aproximar-se do formato pré-pandemia mas ainda com ajustes a fazer, há alguns casos curiosos. Talvez o mais inusitado seja o de Roger Federer, que não compete desde Wimbledon, em julho do ano passado, mas que subiu na hierarquia mundial masculina pela terceira atualização consecutiva. O suíço de 40 anos ganhou uma posição e agora surge no 26.º lugar, ainda que o seu regresso à competição só deva acontecer no final do verão.
Ora, a verdade é que a queda abrupta vai começar já depois de Miami e deverá culminar com o total de pontos do campeoníssimo suíço a zero. Daqui a duas semanas, Federer vai surgir fora do top 40 garantidamente – virtualmente já é o 41.º do ranking ATP -, algo que não acontecia desde… 5 de junho de 2000. São quase 22 anos em que o helvético esteve sempre entre os 40 melhores jogadores do Mundo, numa sequência inacreditável que agora vai terminar.
A 9 de maio caem mais 90 pontos de Madrid, a 13 de junho são 180 de Roland Garros, a 20 de junho subtraem-se 250 de Halle, até que os 600 de Wimbledon (os últimos a sobrar) desaparecem da tabela de Federer a 11 de julho. Nessa altura, o suíço ficará sem qualquer ponto para o seu regresso à competição.