Federer: «Não vou ensinar a esquerda a uma mão aos meus filhos. A duas mãos é mais fácil»
Roger Federer garantiu o acesso aos oitavos-de-final do Open da Austrália após derrotar em três partidas, o francês Richard Gasquet. Com este triunfo, o número 2 mundial chegou a esta fase da prova… pela 16 vez consecutiva.
Em declarações no final do encontro, Federer fez a análise da partida e voltou a falar sobre as suas expetativas no torneio. “Servi um pouco melhor do que ele e cometi menos erros. Foi um encontro muito equilibrado e tive de me manter focado. Ele jogou muito bem. As minhas expetativas são diferentes este ano, sinto-me em forma, sinto-me bem e estou pronto para jogar encontros longos, a cinco sets”.
O tenista de 36 anos voltou a falar das diferenças entre bater a esquerda a uma e duas mãos e garante que um dia vai ensinar os filhos a jogar a duas mãos. “A esquerda a duas mãos é mais fácil, ainda que não consiga batê-la. As raquetas são pesadas e para os miúdos é mais fácil. Sinto que a duas mãos é uma pancada mais simples. Quando eu tinha cinco ou seis anos jogava com duas mãos também”, contou, deixando ainda no ar que, se os filhos quiserem ser profissionais irá apoiá-los.
“As minhas filhas só há alguns meses é que começaram a levar o ténis a sério, os miúdos gostam mais, mas eu quero que eles joguem por lazer. Se um dia quiserem ser profissionais, vou apoiá-los”, concluiu. De recordar que o vencedor de 19 títulos do Grand Slam vai defrontar na próxima fase, o húngaro Marton Fucsovics.