Draper explica ausência de quase três meses: «Podia ter tido problemas mesmo muito graves»
Jack Draper está de volta à competição no US Open depois de ter estado ausente quase três meses devido a uma lesão complicada no braço esquerdo.
Agora de regresso, o britânico precisa de ganhar ritmo rapidamente, até porque defende as meias-finais alcançadas no último ano mas, em conferência de imprensa, o número cinco mundial confessou que foi mesmo necessário parar.
DORES QUE SE ALASTRAVAM HÁ MESES
Comecei a sentir dores a meio da temporada de terra batida, notava uma espécie de bloqueio no braço ao bater de direita e ao servir. Foi piorando pouco a pouco e, na temporada de relva, incomodou-me bastante. Não sabia ao certo com o que estava a lidar, por isso, depois de Wimbledon, submeti-me a vários exames.
QUAL ERA A LESÃO
O que tinha eram hematomas no úmero do braço esquerdo. Disseram-me que, se continuasse a jogar assim, poderia vir a enfrentar problemas muito, mas mesmo muito graves. Não foi fácil, mas acabou por me fazer bem ter estado algum tempo parado, a descansar e consegui fazer muitas coisas. Estive um mês sem servir e, passadas duas semanas e meia, já estava a trocar bolas no fundo do court. Fui aumentando as cargas pouco a pouco. Sei que é uma lesão complicada e demorada a sarar, mas não vou abrandar nem um pouco quando estiver a competir.
NÍVEL DE SINNER E ALCARAZ
É evidente que o nível deles está acima do dos restantes neste momento, são de longe os mais consistentes do mundo. O que têm feito nestes últimos meses é muito motivador para os outros, porque não queremos sentir-nos tão dominados por eles. Fico contente por estarem a jogar tão bem, ambos são ótimos rapazes, mas detesto a sensação de que os estamos a deixar fazer. Quero melhorar para chegar ao nível deles.
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