Do melhor encontro ao maior rival: Thiem resume a carreira em nome próprio
Dominic Thiem protagonizou um dos fins de carreira mais duros de aceitar, ao colocar um ponto final apenas com 31 anos. Agora mais a frio, o austríaco falou com o site do ATP Tour e lembrou alguns marcos do seu excecional percurso, que foi estragada por uma grave lesão no pulso direito.
O MELHOR ENCONTRO
Provavelmente foi o encontro contra Novak Djokovic na fase de grupos das ATP Finals de 2019. A nível de jogo, pelo ténis que apresentei, é o melhor encontro que alguma vez joguei.
O MAIOR RIVAL
Tive muitos encontros contra grandíssimos jogadores, mas com o Sascha Zverev tudo era muito mais especial porque crescemos ao mesmo tempo no circuito, crescemos juntos, os nossos rankings melhoraram em momentos parecidos e acabámos a jogar nos maiores estádios do planeta. Diria que é ele.
O QUE O TÉNIS ENSINOU
Muito. De certa forma, é parecido com a vida. Há muitas semanas incríveis, há momentos impressionantes, mas também dias tristes e semanas que são longas e muito tristes. Os momentos de alegria não existem sem os momentos de tristeza e vice-versa. Eu vivi essas coisas desde que era muito pequeno graças ao ténis e acho que é algo que me ajuda agora a encarar a vida.
DO QUE VAI SENTIR MAIS A FALTA
Sempre disse que era a sensação de ganhar, sobretudo depois de um encontro muito longo e equilibrado. É uma sensação de que vou ter saudades porque não é nada fácil consegui-la fora do desporto. Também vou sentir falta do resto dos jogadores. Mas sim, a sensação de ganhar é possível que nunca volte, embora espere ver os meus colegas no circuito.