Djokovic não treina nos dias de folga: «Tenho estado ligado a máquinas»
Novak Djokovic apurou-se esta quarta-feira para as meias-finais do Australian Open pela 10.ª vez(nunca perdeu a partir dessa fase na competição) e no final do encontro assumiu ter feito mais uma grande exibição, que ainda assim considera não ter sido tão boa… quanto a que lhe deu o triunfo face a Alex De Minaur, nos oitavos-de-final.
“Diria que não foi tão bom quanto o encontro contra o De Minaur, mas foi perto. Joguei muito bem. Adoro estas condições, este court, que é o mais especial da minha carreira. Há que fazer ajustes às condições ventosas, mas estava mais vento quando aqueci às 6 da tarde. Há um lado do court em que é muito mais difícil jogar e servir do que o outro. Mas de modo geral acho que o resultado dos dois primeiros sets foram mais equilibrados do que o score indica. Encontrei o meu melhor ténis nos momentos importantes”, confessou no final do encontro, ao ser entrevistado por Jim Courier.
O sérvio de 35 anos confirmou ainda que não tem treinado entre rondas no torneio, com o foco a ser a tentativa de recuperar a lesão na perna esquerda o mais rapidamente possível. “Tenho estado mais ligado a máquinas do que a pessoas ou à minha cama nos últimos dias. Tenho-me ligado a todo o tipo de máquinas para recuperar a perna. Não tenho treinado nos dias de folga e tenho tido saudades disso, mas há que ser inteligente.”
Djokovic tem a chave para vencer o torneio pela 10.ª vez: manter o nível das duas rondas anteriores. “Vou tentar continuar a ser bom no court nestas últimas fases de torneios. Conheço o Tommy Paul apenas fora do court. Ele não tem muito a perder, primeira meia-final de Grand Slam, está a jogar muito bem no último ano e meio e tem um grande treinador. Não vai ser diferente dos últimos dois encontros. Se repetir este nível, tenho boas chances.”