Djokovic fala sobre a lesão: «O meu fisioterapeuta tem umas mãos mágicas»
Novak Djokovic, número um mundial, derrotou Alexander Zverev e garantiu um lugar nas meias-finais do Australian Open, apesar das aparentes limitações físicas que apresenta.
O sérvio, no final do encontro, reconheceu que demorou até entrar dentro do jogo. “Com este tipo de condições preciso de tempo para aquecer. Estive quase uma hora a bater bolas antes do encontro e mesmo assim senti que ia precisar de tempo para me começar a sentir melhor. Tive sorte em conseguir o break, acho que foi ao décimo jogo do primeiro set, ele estava a fechar o primeiro set. Foi um tie-break equilibrado. Depois disso comecei a mexer-me melhor, a sentir-me melhor e a servir melhor, fiz mais ases o que para mim é um milagre. No final havia muita pressão, muitos nervos, sinto-me esgotado mentalmente, foi uma grande batalha”, admitiu o número um mundial em declarações ainda no court.
E houve um muito, em particular, que foi importante para ganhar as melhores sensações. “Voltei a ganhar o foco no meu jogo quando parti a raquete, consegui seguir numa boa direção. Mas se ele tivesse vencido este encontro, não seria injusto. Ele jogou muito bem, estou muito agradecido por ter conseguido ultrapassar este desafio”.
A lesão foi mesmo um dos temas desta entrevista. Djokovic relembrou que já não é a primeira vez que passa por problemas físicos nos principais torneios do circuito. “Já sofri muitas lesões durante a minha carreira em Grand Slams. Já me retirei de Grand Slams em algumas ocasiões. Não é a primeira vez mas o meu fisioterapeuta tem umas mãos mágicas. Todos têm sido muito gentis comigo, a minha equipa médica, os fisioterapeutas do ATP. Estou a tentar ter uma condição para jogar. Não tenho treinado nos dias de folga, vou continuar a fazer o mesmo e espero que no final o resultado seja também o mesmo”, concluiu.