Depois de vencer Wimbledon, Djokovic pondera dar presente a cirurgião que o operou
O que agora é sucesso e glória foi, há meia dúzia de meses, um verdadeiro degredo para Novak Djokovic. O campeão de Wimbledon foi forçado a abandonar a competição por culpa de uma lesão grave no cotovelo. Em fevereiro deste ano, o sérvio de 31 anos decidiu matar o mal pela raiz, viajando para a Suíça para ser operado por um conceituado especialista, que esteve presente durante o torneio de Wimbledon.
“Estive com ele ontem e hoje também, antes do encontro”, disse o ex-número um mundial e campeão de 13 títulos do Grand Slam depois da final no All England Club. “Sou-lhe muito grato, e a toda a sua equipa, por terem feito um excelente trabalho”, frisou Djokovic, acrescentando que pondera oferecer um presente ao médico, ainda que o parte do seu prémio de Wimbledon não esteja entre as primeiras opções.
“Metade do prémio monetário? É improvável. Talvez outra coisa. Vou pensar nisso”, afirmou Djokovic, que, com o triunfo no major inglês fica agora a um Grand Slam de alcançar os 14 de Pete Sampras. “É uma honra estar entre essa elite. O Pete Sampras tem 14. Ele foi, entre todos aqueles que seguia, o maior exemplo e o meu maior ídolo quando era mais novo. Estar a um passo do seu recorde é inacreditável. Ganhar quatro títulos nesta catedral do ténis é impressionante, por isso só posso estar muito orgulhoso”.