Com quantas cores e tecidos se faz Roland Garros?
Avizinham-se duas semanas de árduo e interrupto trabalho, com muito suor despendido e, acima de tudo, muita poeira à mistura. Vem aí Roland Garros, aquele que é, indiscutivelmente, o torneio mais condizente com solas carregadas de terra, meias sujas e equipamentos mesclados por lama, que dá aos jogadores alguma liberdade para o aparente desleixo antes de rumarem ao aprumado e seleto ambiente do All England Club.
Ou melhor, daria, porque se os convidados da catedral da terra batida sabem ao que vão, estando sempre prontos para levantar pó quando em causa estão os triunfos no Grand Slam parisiense, não menos verdade é que se recusam terminantemente a chegar à mais elegante e sofisticada das capitais europeias envergando nada menos do que classe, bom gosto, alguma ousadia e muita cor.
A quatro dias da abertura das portas do mais prestigiado e desejado torneio jogado sobre a superfície ocre, fomos espreitar as malas dos jogadores e mostrarmos-lhe de quantas cores e tecidos se faz esta edição de Roland Garros.