Num dos duelos mais inacreditáveis dos últimos tempos, a russa resistiu com os parciais 6-4, 4-6 e 7-6(20), ao cabo de 2h48. Nem sempre foi jogado de forma exímia, especialmente com muitos erros de Rybakina e muitos nervos de Blinkova na hora de fechar, mas a emoção esteve sempre lá e houve vários momentos espetaculares, como um dos match points salvos pela tenista russa.
Tudo isto depois de Rybakina ter ganho várias vidas ao longo do encontro, já que deu a volta a um break de desvantagem no segundo set, enquanto no terceiro esteve a perder por 4-2 e 30-40, bem como viu Blinkova servir para fechar a 5-4 e 6-5, quando teve o primeiro match point. Depois veio a loucura do match tie-break, em que as oportunidades se foram sucedendo para os dois lados, com destaque para três dos match points de Rybakina terem sido no seu próprio serviço.
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Certo é que Blinkova contrariou todas as probabilidades para se colocar na terceira ronda, derrubar uma das grandes favoritas e deixar o top 10 reduzido a Iga Swiatek, Aryna Sabalenka, Coco Gauff e Jelena Ostapenko, que ainda vai disputar a segunda eliminatória. Para a russa segue-se um duelo com Jasmine Paolini. Para Rybakina vem aí a dura tarefa de lidar com uma das derrotas mais duras da carreira.
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos.
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