Bicampeão de US Open em cadeira de rodas desolado: «Discriminação nojenta»
Dylan Alcott, australiano de 29 anos que é uma das maiores figuras do paraolimpismo do país, mostrou-se esta quarta-feira muito revoltado com o cancelamento das provas de cadeiras de rodas do US Open, que venceu em 2015 e 2018. O bicampeão paralímpico (singulares e pares) no Rio de Janeiro, que é também locutor de rádio e protagonista de palestras motivadoras por todo o país, diz que os tenistas em cadeiras de rodas estão a ser vítimas de discriminação.
“Foi anunciado que o US Open vai avançar sem competições de cadeira de rodas. Os jogadores não foram consultados. Penso que fiz o suficiente para me qualificar para o torneio: ganhei duas vezes e fui número um do Mundo. Mas infelizmente não consigo fazer a única coisa que interessa: andar. Discriminação nojenta”, disparou nas suas redes sociais.
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Alcott prosseguiu depois para defender a sua tese. “Por favor não me digam que eu corro um risco maior porque sou deficiente. Sou deficiente, mas isso não faz de mim doente. Sou tão saudável e estou tão em forma como quase toda a gente que está a ler isto. Não há riscos adicionais.”
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