Barty: «Jamais estaria aqui se não me tivesse afastado do ténis em 2014»
Menina prodígio desde muito jovem, Ashleigh Barty, agora com 23 anos, retirou-se da modalidade em 2014 por tempo indeterminado para abraçar uma ‘carreira’… no críquete. Voltou em 2016, a tempo de se tornar numa das melhores jogadoras do Mundo, mas nunca se arrependeu da decisão que tomou com apenas 19 anos.
“Jamais estaria aqui sentada com este troféu se não tivesse tomado a decisão. Foi uma decisão muito importante para a minha vida e na altura foi sem dúvida a melhor. Depois, decidi voltar e essa ainda foi mais importante”, brincou a australiana, que explicou a ainda a razão pela qual voltou. “Nunca fechei a porta ao ténis. Nunca disse que não voltaria. Deixei todas as portas abertas e para mim acabou por ser um caminho normal o de voltar à modalidade. Sentia falta de competir, de jogar, de ganhar. Sentia falta daquelas emoções, porque o ténis sempre fez parte da minha vida. E sempre fará”.
Barty, que em júnior ganhou Wimbledon, admite que ainda não processou o facto de ser campeã de Grand Slam. “É incrível. Ainda é difícil de entender. Quando voltei, admito que pensei em vencer Grand Slams em pares, porque tinha estado muito perto com 17 ou 18 anos. Mas nunca de singulares”, confessou.