Apontamentos usados em Wimbedon vão acompanhar Murray no Rio
Surtiram tal efeito em Wimbledon, que Andy Murray não vai deixar em terra os apontamentos que o acompanharam no All England Club, quando viajar para o Rio de Janeiro, em busca da segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
As notas escritas numa folha a que foi deitando o olho nas suas atuações no Grand Slam inglês, à semelhança do que aconteceu na edição do ano passado e em tantos outros torneios, foram reveladas pelo britânico, depois de tanta curiosidade terem suscitado durante a sua caminhada para o título. Agora, a poucos dias de defender o triunfo nos Jogos Olímpicos de Londres, o número dois mundial abre ainda mais o livro.
“São notas personalizadas”,disse Murray, conforme se pode ler no site “Super Sport”. “Algumas delas nunca mudam. São coisas básicas que eu relembro a mim mesmo durante o encontro. Quando jogo o meu melhor ténis sinto que estou a fazer todas essas coisas. Notas como ‘certifica-te que mexes os pés quando estás nervoso’. As pessoas tendem a não usar as pernas quando estão nervosas”, explicou o jogador de 29 anos, que trabalhou com um psicólogo desportivo no passado.
“Tenho a sensação que quando jogo ao mais alto nível faço o que está escrito na folha, X, Y e Z. Daí ter algumas notas tácticas para os encontros. Às vezes, quando estás a jogar um segundo tie break na final de um Grand Slam, debaixo de intenso calor, é fácil esqueceres-te exatamente do que estás a tentar fazer”,sublinhou.
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Estratégia que admite usar sobretudo em alturas de maior aperto. “Por vezes, só olho para as tácticas que escrevi quando estou a perder. Leio-as quando troco de lado. Acho que isso me ajuda”, revelou Murray, que garante fazer de tudo no Rio para “tentar vencer uma medalha”. “Estou ansioso por isso. Adoro estar envolvido nos Jogos Olímpicos, espero ter uma boa prestação”.