Alguém previu que isto ia acontecer? Os cinco tenistas que mais surpreenderam em 2021
Depois de analisarmos os jogadores que mais desiludiram em 2021, seguimos para um oposto disso mesmo. Afinal, quem foram os que mais surpreenderam no ATP Tour? Houve uma série de histórias incríveis, desde miúdos a graúdos, mas só podíamos escolher cinco. Daí termos deixado de fora nomes como Jannik Sinner ou Carlos Alcaraz que, embora tenham feito temporadas incríveis, já prometiam antes de 2021.
Aslan Karatsev
O russo chegou ao Australian Open como um jogador de 27 anos que tinha três vitórias no ATP Tour e estava fora do top 100. Foi logo em Melbourne que Karatsev deixou o mundo do ténis aos seus pés, ao fazer algo absolutamente impensável, saindo do qualifying para só perder nas meias-finais com Novak Djokovic. A verdade é que, no resto da época, chegou mesmo a bater Djokovic, conquistou dois títulos, andou na luta pelas ATP Finals e fechou no top 20. Sensacional!
Jenson Brooksby
Um jovem com um estilo pouco ortodoxo, encontrava-se fora do top… 300 no início da temporada. De um momento para o outro, desatou a vencer no circuito Challenger e chegou mesmo a uma final ATP, bem como aos oitavos-de-final do US Open. Brooksby terminou a época à porta do top 50 e parece talhado para voos mais altos rapidamente.
Cameron Norrie
Se calhar até podíamos já nem nos lembrar, mas o britânico era o 74.º do ranking ATP quando a temporada começou. Mas Norrie viveu uma época verdadeiramente espetacular, com 52 vitórias, seis finais e dois títulos, entre eles o Masters 1000 de Indian Wells. Registou uma evolução impressionante, com um ténis que lhe valeu a entrada como suplente nas ATP Finals. Podia ser considerado limitado por muitos, mas usou todas as suas armas para fechar o ano como número 12.
Juan Manuel Cerundolo
Mais outro tenista que deu um salto incrível no ranking. O argentino começou como 341.º e fechou já dentro do top 100, com grande destaque para a surpreendente caminhada em Córdoba, onde começou no qualifying e acabou como campeão no primeiro torneio ATP da sua carreira. Foi no circuito Challenger que mais brilhou, com três títulos e uma série de ‘longas’ semanas, mas agora vai querer dar o passo seguinte no ATP Tour.
Botic van de Zandschulp
No arranque do ano, o holandês era um típico jogador do circuito Challenger. Estava à porta do top 150 aos 25 anos e deu um verdadeiro salto qualitativo no seu ténis. Terminou no 57.º posto, um máximo de carreira, alcançado à custa de um título Challenger, uma meia-final ATP e outros três ‘quartos’. A questão é que uma dessas caminhadas até aos ‘quartos’ aconteceu no US Open. Resta saber o que poderá ter na manga em 2022.