Alcaraz está de volta e assegura: «Nas férias descansei. Os meus amigos iam correr e eu ficava a dormir»
Carlos Alcaraz regressou à competição esta semana em Cincinnati, garantindo que a derrota na final de Wimbledon frente a Jannik Sinner já está totalmente ultrapassada. O antigo número 1 mundial, que procurava o terceiro título consecutivo no All England Club, confessou que precisou apenas de “horas, não dias” para digerir a desilusão.
“Obviamente não queria perder nenhuma final, ainda mais sendo uma final de Wimbledon ou de um Grand Slam. Mas saí do court feliz, orgulhoso e a sorrir. Pensei: ‘Ok, a certa altura, tenho de perder uma final de Grand Slam. Todos perdem’. Estou orgulhoso do que fiz”, afirmou o espanhol de 22 anos, que agora soma cinco finais de Grand Slam ganhas e uma perdida.
Depois de uma semana de férias sem qualquer contacto com o ginásio — “Se os meus amigos iam correr, eu ficava a dormir. Já estava a comer o pequeno-almoço quando eles voltavam”— Alcaraz iniciou a preparação para a digressão norte-americana, com os olhos postos no US Open.
Em Cincinnati, onde é o segundo cabeça de série e estreia-se frente a Mattia Bellucci ou Damir Dzumhur, Alcaraz procura conquistar um dos poucos Masters 1000 que ainda lhe escapam. Foi finalista em 2023, perdendo para Novak Djokovic.
Sobre a rivalidade com Jannik Sinner, com quem dividiu os últimos dois títulos do Grand Slam (vitória em Roland Garros, derrota em Wimbledon), Alcaraz foi claro: “É bonito construir uma rivalidade assim. Já fizemos coisas incríveis em pouco tempo, mas ainda temos muito para dar. Se já fizemos história? Deixo isso para os outros decidirem.”
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