Afinal, o que dizem as regras sobre o badalado pedido de assistência de Djokovic?
A final do US Open entre Novak Djokovic e Stan Wawrinka acabou por ficar marcada por um episódio polémico, durante o quarto set, quando sérvio, após fechar o seu jogo de serviço para 1-3, interrompeu o encontro antes do suíço servir para ser assistido e um problema num dos dedos do pé, que começou a sangrar.
O incidente, pouco habitual, gerou uma grande onda de críticas ao sérvio e uma longa reclamação de Wawrinka ao árbitro, que só foi travada por um pedido de desculpas do número um do Mundo. “Desculpa Stan, mas não me consigo manter em pé”, disparou Nole.
Não ficou intrigado pelo facto de o árbitro ter permitido toda esta situação? Ora, isso aconteceu porque ela está prevista… nos regulamentos. As regras indicam que “em caso de sangue, independentemente do momento do encontro, o fisioterapeuta e o médico devem ser chamados de imediato ao court e têm, a partir do momento em que seja identificado o problema, cinco minutos para o resolver. Para além desse primeiro tratamento, o jogador tem ainda depois possibilidade de recorrer ao ‘medical time out’ habitual” e foi exatamente isso que Djokovic fez, minutos depois.
Confrontado com a situação em conferência de imprensa, o novo presidente do Conselho de Jogadores foi evasivo. “Se os jogadores quiserem trazer para cima da mesa o debate sobre a assistência médica e as idas à casa de banho, então debateremos esses assuntos e vamos tentar ver que regras podem ser mudadas.”