Zverev: «Se conseguir voltar a cem por cento posso ser eu de novo»
Alexander Zverev continua à procura de reencontrar o seu melhor ténis. Depois da grave lesão que sofreu há sensivelmente um ano em Roland Garros, o alemão luta para voltar à ribalta e tem nova oportunidade em Madrid, um torneio que já venceu por duas vezes e no qual se sagrou vice-campeão na época passada.
TÍTULOS EM MADRID
Os dois títulos são especiais porque na primeira vez não perdi nenhum set, mas na segunda voltei depois de um longo caminho. Em 2019 não joguei o meu melhor ténis, em 2020 foi o ano da Covid e fiquei a dois pontos de ganhar o US Open, que foi muito duro para mim. Acho que foi o ponto de partida para a melhor temporada da minha carreira. Dessa maneira, foi especial pelos jogadores que derrotei em 2021. Bati Nishikori, Nadal, Thiem e Berrettini. Isso mostra-me que se conseguir voltar a cem por cento posso ser eu de novo. Só tem a ver comigo. Sei o jogador que era e sei que posso voltar a onde estava. Quanto tempo vai demorar? Isso depende de mim e de Deus. Veremos.
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
A altitude é um grande fator porque para mim, para o meu estilo de jogo, é bom jogar em terra mas com condições rápidas. Preciso de algum sítio em que posso fazer o meu estilo de jogo agressivo que quero jogar. Em Munique também há altitude e nos anos em que ganhei estava muito calor. Em Madrid está sempre bom tempo.
A VOLTAR AO MELHOR
Em algumas semanas sinto-me muito próximo do meu melhor nível e que posso ganhar um torneio outra vez. Em Indian Wells senti que podia superar Medvedev, chegar à final e disputá-la com Alcaraz. Em Monte Carlo a mesma coisa. Depois há semanas como Miami ou Munique em que não jogo o meu melhor de novo e sinto que estou muito longe. Agora é preciso ganhar os encontros duros contra os grandes adversários e depois podem dizer que estou de volta.