Zverev não quer comparações a outros jogadores: «Já disse que adoro o ténis»
Qualquer coisa como 4h09: foi este o tempo que Alexander Zverev esteve em court com Rafael Nadal a lutar pelo acesso aos oitavos-de-final do Open da Austrália. O resultado final só chegou numa quinta partida e acabou por ser favorável ao espanhol, algo que, apesar de deixar o jovem desiludido, dá a Zverev um prognóstico daquilo que está para vir este ano.
Desde o primeiro até ao último ponto, tudo parecia estar o mais equilibrado possível. Zverev esteve até a liderar por dois sets a um e perdeu o serviço na quinta partida, para uma desvantagem e 2-3, quando teve vários pontos para poder fechar esse mesmo jogo. Em conferência de imprensa, o número 24 do mundo confessou algumas cãibras na reta final, mas diz estar contente com o nível demonstrado.
“Estou desapontado, mas sei que foi um grande encontro. Foi um grande quinto set e há muito a tirar de positivo daqui. Acho que ele é um dos jogadores mais em forma na história do ténis, por isso… obviamente que queria vencer e podia ter vencido. Estou desiludido, mas está tudo bem“, confessou Zverev
Apesar do desaire, Zverev frisa que levou um antigo número um mundial e detentor de mais de uma dezena de Grand Slams ao seu limite, e que portanto o seu nível exibicional está a aproximar-se cada vez mais dos melhores do jogo: “sim, estou perto. Já o mostrei no ano passado e agora. Jogámos por mais de quatro horas, não foi fácil, por isso há coisas aqui e ali que poderia fazer melhor. De forma geral, estou contente com a minha prestação”.
Tudo isto só se consegue com trabalho e evolução, algo que o jovem diz “adorar”e ser “entusiasmante”. “Não sou aquela pessoa em que estão a pensar, eu adoro absolutamente o ténis”, acrescentou Zverev, sem referir nomes. Rafael Nadal vai medir forças com Gael Monfils na próxima ronda.