Wawrinka: «Não importa se ganhei três Grand Slams, isto tem de ser especial»
Aos 37 anos, Stan Wawrinka voltou agora ao top 100 depois de uma grave lesão o afastar dos courts durante largos meses. O processo foi longo até recuperar algum do ténis que já lhe deu três títulos do Grand Slam e que o levou a ser número três do Mundo, mas a verdade é que o suíço garante que continua a viver o ténis da forma mais especial possível. Palavra de quem derrotou agora Miomir Kecmanovic para se apurar para a terceira ronda do Masters 1000 de Indian Wells.
LIGAÇÃO AO PÚBLICO
A conexão com o público é algo especial, é uma das razões principais pelas quais continuo a jogar ténis. Desfruto do que faço, apaixona-me mesmo. A emoção que me chega dos adeptos, das pessoas de cada torneio, o apoio que recebo nos encontros, será sempre especial. Quero aproveitar o máximo possível porque no dia em que deixar isto não vai dar para voltar atrás.
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SEMPRE COMPETITIVO
Enquanto me sentir competitivo quero continuar, mas também quero lembrar às pessoas que não esqueçam de onde vieram e qual era o sonho quando eram jovens. Não importa se ganhei três Grand Slams, se fiz muito mais do que podia sonhar. Isto tem de continuar a ser especial. Se queres esforçar-te depois dos 30 e queres continuar a apaixonar-te, as coisas têm de ser especiais. O meu sonho era ser tenista profissional e chegar ao top 100.
CRENÇA INTACTA
Ainda me sinto competitivo. Sei que quando vou para o court, a na maioria das ocasiões posso ganhar. Mas já não sou jovem. As coisas são mais complicadas do que antes, mas ainda acredito que posso ganhar torneios. Não sei que nível de torneio, mas acho que posso conquistar um título antes de acabar a carreira.