[VÍDEOS] 10 momentos que explicam a grandeza e o legado de Andy Murray
Andy Murray anunciou esta quarta-feira que se vai mesmo retirar da competição após os Jogos Olímpicos, prova onde conquistou o ouro em 2012 e 2016.
Para trás vai ficar uma carreira sublime de alguém que se bateu de igual para igual perante o Big Three, tanto que durante muito tempo era mesmo designado como o Big Four.
Ao todo foram 46 títulos, três dos quais em Grand Slams, liderança do ranking mundial e muito espetáculo que fez as delícias de milhões de adeptos. Mostramos agora alguns dos melhores momentos de um dos grandes nomes da história da modalidade.
PRIMEIRO TÍTULO ATP
Corria o ano de 2006, Murray era um jovem a dar os primeiros passos no circuito e lutava pelo primeiro título na carreira. Apesar de no outro lado estar Lleyton Hewitt, o britânico não se deixou afetar e acabou por triunfar com os parciais de 2-6, 6-1 e 7-6.
SONHO CONCRETIZA-SE E TORNA-SE CAMPEÃO OLÍMPICO… EM LONDRES
Estávamos em 2012 e há sensivelmente um mês, Murray tinha perdido a final de Wimbledon para Roger Federer. No mesmo palco, com os mesmos protagonistas, o antigo número um mundial teve a sua desforra e conquistou a sua primeira medalha de ouro.
PRIMEIRO GRAND SLAM DA CARREIRA
Ainda celebrava a conquista da medalha de ouro perante os seus mas Murray queria mais. No US Open, na grande final, resistiu a Novak Djokovic num duelo impressionante e entrou ainda mais na história: conquistou o seu primeiro título do Grand Slam.
SEGUNDO GRAND SLAM… MAS ESTE ESPECIAL
Em 2013, Andy Murray chegava a Wimbledon já com o peso de ter no currículo um Major. E isso revelou-se decisivo. Numa quinzena perfeita, tenista fez história e tornou-se no primeiro britânico em 77 anos a conquistar o título no All England Club. Voltou a vencer Djokovic na final.
QUEBRA JEJUM NA TAÇA DAVIS
Murray estava a ficar especialista em quebrar jejuns para o seu país e, em 2015, foi o grande obreiro para dar à Grã-Bretanha a primeira Taça Davis em 79 anos. O match point revela bem o nível de Andy…
2016: UM ANO PARA RECORDAR
Foi o melhor ano da carreira de Andy Murray. Ao todo foram nove títulos conquistados e alguns bem especiais. Foi o caso de Wimbledon, onde conseguiu conquistar a prova pela segunda vez. Venceu na final Milos Raonic.
BICAMPEÃO OLÍMPICO
Murray era nesta altura o grande dominador do circuito e pouco tempo depois voltou a repetir o que parecia impossível: venceu novamente os Jogos Olímpicos, desta vez, no Rio de Janeiro ao impor-se frente a Juan Martin Del Potro numa batalha brutal de quatro horas.
ATP FINALS… E SUBIDA AO TOPO DO RANKING
Com tantas vitórias e tantos títulos, o final da temporada tinha de ser culminado com o expoente máximo: a subida à primeira posição do ranking mundial. Mas para isso faltava “apenas” uma coisa: vencer Djokovic na final das ATP Finals. E foi isso mesmo que aconteceu.
PROBLEMAS NA ANCA AUMENTAM E DECIDE TERMIINAR A CARREIRA EM 2019
Foi um anúncio que surpreendeu o mundo do ténis. No Australian Open de 2019 comunicou que o corpo não aguentava mais e que se ia retirar da modalidade para ter uma melhor qualidade de vida. A conferência de imprensa é, até hoje, um dos momentos mais emotivos dos últimos anos.
DESISTIR NÃO É SOLUÇÃO
Murray recusava-se a desistir e foi operado. Ficou com uma anca de metal e regressou em Wimbledon para jogar pares. O nível, a partir daí, começou a subir e no final do ano conquistou o ATP 250 da Antuérpia frente a Stan Wawrinka. Foi o primeiro título do britânico com uma anca de metal. Foi também o seu último título na carreira.