Tsitsipas sobre Badosa: «É o amor mais profundo que senti em 26 anos de vida»
Foi sem dúvida uma das notícias mais surpreendentes de 2023, quando o público descobriu que Stefanos Tsitsipas e Paula Badosa estavam juntos. Depois de surgirem uns rumores, o atual número 20 do ranking masculino e a atual 10 do ranking feminino confirmaram a relação. Relação esta que já leva dois anos, apesar das críticas, e da pausa e um mês o grego falou abertamente sobre os primeiros tempos da relação, como gerem os seus calendários e como lidam com a pressão e os momentos mais difíceis.
PRIMEIRO CONTACTO
“O nosso primeiro contacto foi em Roma, quando lhe enviei uma mensagem depois de ela vencer uma batalha muito difícil. Vi todo o jogo pela televisão e gostei muito. Fiz um pequeno pacto comigo mesmo: se ela ganhasse, mandava-lhe uma mensagem. Estava tranquilo, não queria pressioná-la. Queria conhecê-la como pessoa, porque uma coisa é vê-la na televisão e outra é conhecê-la pessoalmente”
UMA PAIXÃO: O TÉNIS
“A nossa profissão em comum criou uma espécie de entendimento sem palavras. As exigências do circuito, os momentos de solidão, os jogos… São experiências que partilhamos e que nos uniram ainda mais. O nosso primeiro encontro foi no Four Seasons George V, em Paris. Jantar, ambiente descontraído, muita energia. Senti que havia química desde o primeiro momento. Foi uma experiência que recordarei sempre com intensidade e carinho.”
ORGANIZAÇÃO DE CALENDÁRIO
“Ambos somos emocionais, mas expressamo-nos de forma diferente. Eu sou mais contido, a Paula é mais espontânea. As diferenças aproximam-nos e criam equilíbrio. O que primeiro me conquistou na Paula foi a sua autenticidade. Ela tem uma forma de te fazer sentir tu mesmo, sem máscaras. A sua energia é brilhante e pura. Tentamos sincronizar os nossos horários tanto quanto possível. Há cidades que escolhemos juntos e, quando conseguimos, certificamo-nos de criar um lar onde quer que estejamos.”
UMA RELAÇÃO ESPECIAL
“Quando te afastas do ruído do desporto e és simplesmente humano com o outro, tudo ganha um significado diferente. Os nossos melhores momentos são, sem dúvida, quando estamos fora do circuito. Sem pressão, sem expectativas e sem pessoas. É aí que sentimos que a nossa relação atinge outra dimensão, uma forma mais pacífica e humana, onde ambos sentimos que estamos a viver a melhor versão de nós mesmos. É o amor mais profundo que senti em 26 anos de vida. Para mim, o casamento nestas situações surge de forma muito natural e sem pressões sobre quando ou como. Damo-nos espaço quando é necessário, mas nunca deixamos nada por resolver. Preferimos o diálogo ao silêncio. Já houve, e pode voltar a haver, momentos difíceis, mas ambos estamos dispostos a lutar pelo amor que sentimos um pelo outro.”