Sinner sobre o problema em Cincinnati: «Fisicamente estou bem mas não a 100%»
Jannik Sinner já está em Nova Iorque a preparar a defesa do título do US Open e a grande dúvida é perceber como estará no ponto de vista físico depois da desistência na final do ATP 1000 de Cincinnati.
O número um mundial já fez a antevisão ao último Grand Slam da temporada e garantiu que já recuperou, ainda assim, não está a 100%.
RECUPERADO MAS NÃO A 100%
Em primeiro lugar, estou muito contente por voltar aqui. É um grande torneio. Obviamente, é o último Grand Slam da época, por isso, como é lógico, a motivação é muito alta. Fisicamente sinto-me bem. Já recuperei quase por completo, embora ainda não a 100 %, mas esperamos estar pronto dentro de um par de dias. Portanto, tudo deverá correr bem para o torneio.
POSSIBILIDADE DE APARECER UM TERCEIRO MEMBRO NA RIVALIDADE COM ALCARAZ
Se não continuarmos a melhorar, os outros vão alcançar-nos. É apenas uma questão de tempo. Por isso, o que tento fazer é perceber em que aspetos posso evoluir. Há certas áreas do jogo em que, sem dúvida, podemos trabalhar. Do meu ponto de vista, isso é positivo. Só me torna um tenista melhor e prepara-me para o futuro. Ter rivalidades é fantástico. É bom para o desporto e também para a perspetiva pessoal, porque, às vezes, quando estás cansado nos treinos, tentas simular certas situações, já que podem acontecer num jogo real.”
Por agora, o Carlos e eu partilhamos os grandes troféus, mas as coisas podem mudar. Nunca se sabe. Há jogadores muito, muito fortes aí fora, e o caminho até à final é sempre muito difícil, como sabes. Portanto, vamos ver se isto continua. Mas, por outro lado, digo sempre que temos de melhorar, porque os jogadores agora já nos conhecem tal como somos. Vamos ver o que acontece no futuro.
DIFERENÇAS COM ALCARAZ
Somos dois jogadores diferentes, como sabes. Acho que ele é obviamente muito rápido em court. Portanto, contra outros jogadores o ponto podia acabar mais depressa, mas ele consegue chegar a certas bolas e, assim, ler o jogo de uma forma diferente. Às vezes já há trocas de bolas mais longas. Obviamente, agora conhecemo-nos melhor. É um jogo muito tático. Ele prepara o encontro de uma maneira diferente da que fazia antes. A minha equipa e eu fazemos o mesmo. Temos estilos diferentes, sabes, estilos de jogo, mas também na forma como somos dentro e fora do court. Simplesmente, somos diferentes. Mas, ao mesmo tempo, é ótimo vê-lo, porque torna tudo muito interessante. A única coisa que temos em comum é que treinamos muito duro. Tomamos decisões em função do ténis. Neste momento, é a nossa prioridade principal, como deve ser, porque são os pequenos detalhes que fazem a diferença. Por isso, é interessante ver.
UM ANO APÓS O CASO POSITIVO DE DOPING
Sinto-me diferente do que no ano passado, claro. O ano passado foi uma situação muito mais stressante, até porque foi mesmo antes do Grand Slam. Foi difícil gerir tudo. Além disso, eu ainda sou jovem, por isso não foi fácil. Sobre o Umberto, já dissemos tudo no comunicado. Não quero fazer mais comentários sobre isso. Sinto que já ficou para trás. Estamos novamente focados no trabalho duro e em tentar melhorar como atletas. Isso é o mais importante neste momento.
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