Sinner orgulhoso por vencer Djokovic mas garante: «Isto ainda não terminou»
Aos 22 anos, Jannik Sinner qualificou-se pela primeira vez na carreira para a final de um Grand Slam após uma enorme vitória frente a Novak Djokovic, nas meias-finais do Australian Open.
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É um momento muito especial para o jovem italiano que procura, agora, levantar o tão desejado troféu no domingo. É uma altura de muitas emoções e o próprio reconhece isso mesmo.
MOMENTO ESPECIAL NA CARREIRA
É o meu maior feito até agora. Quando jogas contra ele sabes que vai ser um encontro complicado, sobretudo em Grand Slams, que é diferente. Foi um encontro muito difícil, especialmente no terceiro set mas mantive-me positivo e felizmente tudo correu bem e estou muito feliz.
TRÊS ENCONTROS NO FINAL DA ÚLTIMA ÉPOCA AJUDARAM?
Dá-te uma sensação muito boa quando vês que és capaz de ganhar a um jogador assim. Foi um privilégio jogar em novembro todas essas vezes porque cada encontro é diferente. Creio que calhou especialmente bem, ainda que, como disse, num Grand Slam a mentalidade é diferente. Foi por isso que tentei jogar o mais relaxado possível mas tendo sempre na cabeça o meu plano.
CELEBRAÇÃO CONTIDA
São emoções que não podes controlar. Significa muito para mim ter ganhado ao Djokovic mas o torneio ainda não terminou. No domingo é a final e serão emoções diferentes porque a final é sempre distinta, não importa o torneio. Eu sabia que hoje era uma meia-final e que não ganhava o torneio. Aguardo com ansiedade o domingo e vamos ver o que vem aí.
NOVA ERA COM SINNER, RUNE E ALCARAZ?
Alcaraz, Rune e eu somos diferentes. Mentalmente cada um é de uma maneira e a atitude em court é também diferente. Mas o que temos em comum é que acreditamos em nós mesmos da mesma maneira e isso ajuda muito porque no ténis quando confias em ti mesmo tens muito a ganhar. Falando de mim, sempre tento aprender com o Big Three e tirar algo deles. Isso sempre foi parte do processo e o caminho que estamos a fazer ainda não terminou porque creio que podemos melhorar muito mais.