Prémios Bola Amarela 2022: o jogador que mais evoluiu circuito ATP
Seguimos a atribuição dos Prémios Bola Amarela 2022. Agora mudamo-nos para o tenista que mais evoluiu em 2022. As opções eram muito variadas, mas aqui ficam as nossas escolhas.
José Morgado: Holger Rune – Ainda que Carlos Alcaraz seja porventura a escolha mais lógica para esta categoria, decidi desta feita variar e distinguir outro jovem de 19 anos. Holger Rune, que começou a época fora do top 100 e acabou… à porta do top 10! Pelo meio, três títulos (um Masters 1000!), oito vitórias sobre tenistas do top 10 e a estreia em ‘quartos’ de Grand Slam. Uma distinção justa para um ano memorável.
Pedro Gonçalo Pinto: Carlos Alcaraz – Não consigo fugir do prodígio espanhol. Com apenas 19 anos, já se antevia um futuro brilhante para o miúdo de Murcia, mas acredito que nem o próprio imaginava que podia ser número um em 2022. Viveu momentos verdadeiramente fantásticos, como aquela sequência de triunfos em Madrid, contra Nadal, Djokovic e Zverev, bem como o título no US Open. Disparou para o topo e reuniu os maiores elogios de toda a gente. Agora resta saber como vai sustentar esta responsabilidade.
Nuno Chaves: Casper Ruud – Basta ver que era o único jogador que não estava nas nossas previsões de top 10 mundial. Quem diria que ia terminar o ano como número três do mundo, finalista de Roland Garros, US Open e das ATP Finals? Quase sem se dar por ele venceu 51 encontros, conquistou três títulos e, acima de tudo, demonstrou uma enorme consistência ao mais alto nível. O grande desafio para 2023 é dar o passo e vencer torneios mais importantes do circuito. Começou o ano no oitavo lugar, parecia ser difícil melhorar esse registo mas foi capaz e com muito mérito.