“Piqué não foi salvar nada. A Davis vai continuar a existir, com ou sem tenistas de topo”
Gerard Piqué, o principal impulsionador da nova Taça Davis, aproveitou a paragem da Liga Espanhola para compromissos das seleções (o espanhol está retirado) e rumou até Xangai para reunir com alguns dos melhores jogadores do Mundo, de forma a tentar convencê-los a disputarem a primeira edição das Davis Cup Finals.
Em entrevista à agência espanhola EFE, Javier Alonso, presidente da KOSMOS, empresa da qual Piqué também é administrador, não pareceu particularmente animado, mas garantiu que a Davis não está minimamente em risco. “A Taça Davis tem 118 e vai continuar a celebrar aniversários, independentemente de jogarem os tenistas de topo ou não. Piqué não foi salvar a Taça Davis, porque não há nada para salvar. É uma competição de equipas e vale muito mais pelas equipas do que pelos jogadores. Ele teve tempo livre e foi lá falar com o Novak Djokovic, como já fez um milhão de vezes”, assegurou.
Alonso admite que é importante mudar a data, mas descarta essa hipótese para 2019. “Temos tido reuniões constantes para encontrar a melhor data possível. Queremos ajudar os tenistas e fazer com que possam jogar, mas parece-me muito difícil mudar o calendário de 2019.”