Murray e a importância de bem servir: «Precisava disso, porque não me tenho sentido perfeito»
Já lá vão 22 encontros desde a última vez que Andy Murray deu de caras com a derrota. Este é um claro indicativo da excelente fase que atravessa, mas há um outro factor que se revela igualmente impressionante: o número dois mundial chega à final de Cincinnati sem ceder qualquer set, não tendo deixado escapar mais do que oito jogos por encontro.
A confiança está em alta, mas também o estão os níveis de cansaço. O serviço tem-se revelado, por isso, o mais fiel dos seus companheiros. “Não fui quebrado nos últimos encontros e quando estive em dificuldades fiz boas escolhas”, disse Murray após derrotar Milos Raonic, por duplo 6-3, nas meias-finais da prova norte-americana.
“Isso tem feito com o que os encontros sejam mais curtos. Como tenho vencido muitos embates nos últimos meses, isso torna-se positivo, especialmente nesta semana. Se se está com menos confiança, não importa o quão fresco se está, as más decisões nos momentos de aperto acontecem. Eu precisava disso, porque não me tenho sentido perfeito. Consegui gerir os encontros muito bem”, acrescentou.
Para conquistar o quinto título do ano, o escocês de 29 anos terá de passar por Marin Cilic, que meteu um travão na semana mais promissora de Grigor Dimitrov. “É uma grande vitória, é a primeira vez que estou na final de um Masters 1000. Estou entusiasmado por jogar contra o Andy. Ele está em grande forma, a jogar um ténis incrível. Espero fazer um bom encontro, e sei que terei possibilidade de vencer se jogar bem”,previu Cilic.
Murray e Cilic discutem a final do Masters 1000 de Cincinnati este domingo, quando forem 21 horas em Portugal Continental.