Medvedev está de volta e deixa aviso: «Tentei desenvolver algo, veremos se resulta…»
Num dia foi pai, no outro foi para um avião fazer uma viagem de 24 horas para o outro lado do mundo. Daniil Medvedev está pronto para mais uma época e, depois de um 2024 decepcionante, o russo promete novidades.
No Media Day, o número cinco mundial garante que quer dar uma melhor versão de si mesmo e combater o domínio de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, demonstrado no último ano.
PRONTO PARA DAR OUTRA RESPOSTA
Em 2024 não fui capaz, exceto no Australian Open. Fui menos disruptivo, já que o Carlos e o Jannik ganharam-me muitas vezes. Cheguei às rondas finais de muitos torneios mas não fui capaz de ganhá-los. Neste momento são os claros favoritos e é normal. Tentei desenvolver algo, veremos se funciona. Já vimos que no ano passado não foi suficiente, por isso, tentei melhorar.
RANKING É UM OBJETIVO?
Estou no meio caminho. O ranking é importante porque literalmente mostra como estiveste no ano. O Jannik fez um final de ano impressionante e é número um, merecidamente. O ranking mostra que não estive ao meu melhor nível porque em alguns anos acabei mais acima. Ao mesmo tempo, quando vou a um torneio, não me importa se saio número quatro, três ou seis porque se fizer final seguramente acabarei no top 4. Vou dar o meu melhor e o ranking vai refletir isso. Não persigo rankings, caso contrário jogaria mais torneios para conseguir mais pontos.
COMENTÁRIOS DE KYRGIOS SOBRE SINNER E SWIATEK ESTRAGARAM O AMBIENTE NO BALNEÁRIO?
É difícil falar de mim porque estou aqui há um dia e meio. Todos os que me viram no balneário deram-me os parabéns por ter sido pai, por isso, tenho muita harmonia. Não vi o Nick ainda. Seria interessante ver como seria um encontro com o Sinner, qual a energia. Mas há sempre jogadores com quem falas mais, quem falas menos, há outros que simplesmente sorris e outros simplesmente cumprimentas. Digamos que esse problema não vai mudar o balneário, não dei conta de nenhuma mudança.
Leia também:
- — Osaka mantém mistério no Australian Open: «O resultado da ressonância não foi fantástico…»
- — Já é conhecida a data em que Sinner fica a saber se é ou não suspenso por doping
- — Jaime Faria: «Estou nas nuvens. É um sonho que sempre tive: jogar um Grand Slam»