Maria João Koehler sobre triunfo na Beloura: «Não joguei um ténis incrível, mas o suficiente para vencer»
Maria João Koehler, ex-número um nacional e 735.ª da hierarquia WTA, colocou o seu nome nos quartos de final do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e, logo após o triunfo inicial, fez a análise do encontro diante de Ana Filipa Santos.
“Acho que realmente houve duas fases. Eu entrei muito bem, ela não estava tão dentro do jogo, a dar alguns pontos gratuitos, mas também porque eu estava a imprimir um ritmo elevado. Ela depois começou a entrar no jogo, eu tive uma quebra de concentração, mas consegui virar novamente para 6-4, 2-0. Depois a 4-1, já me senti a dominar o jogo. Acho que no geral tive maioritariamente por cima do jogo”, começou por dizer Koehler ao Bola Amarela.
“Uma primeira ronda é sempre dura, contra uma adversária dura. No ano passado tinha jogado com ela aqui, num encontro em que rasguei o meu joelho. Não tenho assim grandes memórias disso. Para primeira ronda não joguei um ténis incrível, mas joguei o suficiente. Espero melhorar”, confessou Koehler, que admitiu não ter sentido limitações físicas, apesar do problema no joelho.
“Eu não gosto de dar desculpas do joelho, porque sei que não o tenho saudável. Vou ter sempre dores e tenho aprendido a lidar com elas. Não me limitou, tenho uma ou outra pontada agora, mas não me limitou”, explicou a portuense, que nos quartos de final encontra a vencedora do confronto entre Teresa Franco Dias e Catarina Cerqueira.
“Do jogo sei pouco. A Teresa conheço-a quase desde que ela nasceu. Ela é irmã mais nova do Francisco Dias, temos oito anos de diferença. O pai dela tirava-me fotografias com nove anos, portanto ela tinha um ano. Gosto muito dela e da família, mas a nível de jogo não conheço muito. Tive a oportunidade de bater umas bolas com ela em Guimarães. É uma miúda super entusiasmada com o ténis. Está a tentar ir para os Estados Unidos, mas não sei muito mais. E da Catarina também não”, rematou Maria João Koehler, campeã em título.