Longe do glamour. Nicole Gibbs explica detalhadamente os verdadeiros custos de jogar o qualifying em Roland Garros
Muitos fãs de ténis acreditam que esta é uma modalidade que requer algum esforço financeiro para alcançar o profissionalismo e o sucesso. O que, até agora, pouca gente tinha ideia é que mesmo os melhores tenistas podem não estar livres de algumas barreiras financeiras, inimagináveis para quem assiste de fora. Um dos testemunhos dessa situação é-nos transmitido pela norte-americana Nicole Gibbs, num artigo publicado no Tennis Channel.
“Muita gente não tem noção que no ténis, ao contrário de outros desportos, os jogadores são responsáveis por todas as despesas relativas a treino, viagens ente outras. No meu caso, eu estimo que os meus gastos anuais devam chegar aos $200.000, apesar do constante esforço em cortar algumas despesas”, começa por revelar Gibbs.
“Nos eventos WTA e Grand Slams temos hotel pago, mas a nível ITF não há nada. Apenas temos algumas casas disponíveis, isto se quisermos ir para casa de algum estranho”, exemplifica a norte-americana, antes de abordar o que se passa nos qualifyings dos eventos WTA. “Temos duas noites pagas num hotel, mais uma extra se ficarmos em competição. No quadro principal temos normalmente cinco noites. Num Grand Slam pagam em cash (quadro principal), e aí podes escolher para onde ir”.