Lisboa Belém Open pode regressar com… torneio feminino
Manuel Sousa, diretor do Lisboa Belém Open, fez o balanço da segunda edição da prova, que não foi vencida por um português — o seu filho Pedro Sousa foi quem esteve mais perto, ficando pelas meias-finais — mas que teve um nome grande do circuito ATP, Tommy Robredo, como campeão.
“Em termos desportivos, temos o regresso do Tommy Robredo e é uma data que vai ficar registada para sempre. Como ele disse, não ganhava um título há cinco anos e achei fantástica a reação dele no final, a emoção que sentiu ao vencer o torneio. Para mim, é um momento que não me vou esquecer enquanto organizador. Estou satisfeito, gostava de ter mais público, como é óbvio, mas isso é uma situação que me foge um pouco”, começou por resumir Mnauel Sousa.
“Ainda não sei as notas do ATP, mas tenho a consciência de que foi tudo feito para se criar condições de eleição; já viajei muito pelos torneios Challengers e, sem facciosismos, nunca vi um ao nível deste. Na opinião geral dos jogadores, o torneio foi muito bem realizado, com excelentes condições e foram muito bem recebidos. Não houve um único aspecto negativo, até agora”, frisou o director do Lisboa Belém Open.
Manecas deseja que o torneio continue a crescer. “Julgo que o ‘prize-money’ vai subir no próximo ano. Muito provavelmente, antes de 2021, vamos fazer torneio misto, que é uma possibilidade forte, mas agora é deixar acalmar. Ainda assim, acredito plenamente que é possível subir os prémios e fazer um torneio misto no próximo ano”, disse, antes de confirmar a data: “Tudo indica que será a mesma data na próxima edição. Junho está fora de questão, acho que esta experiência correu melhor. Também posso equacionar Setembro, mas à partida será novamente em Maio.”