Klizan no regresso ao ténis: «O top 10 de há dez anos era muito melhor do que o atual»
Martin Klizan protagonizou um regresso surpreendente ao ténis, depois de ter terminado a carreira há três anos. Agora com 35 anos, o eslovaco já conquistou quatro títulos ITF, está à porta do top 300 e explica o porquê de ter decidido voltar. Em conversa com o Punto de Break, também aborda momentos marcantes na sua carreira, ele que ganhou tanto a Rafael Nadal como a Novak Djokovic, sendo que chegou a ocupar o 24.º lugar da hierarquia mundial masculina.
“Lembro-me que um dia estava a beber vinho ou um gin à tarde. Disse a mim mesmo ‘quero voltar ao ténis’. No dia seguinte levantei-me e pensei que era impossível. Mas isto aconteceu mais umas cinco vezes. O desejo começou a ser cada vez maior, a aparecer uma e outra vez, então um dia convenci-me de que havia algo. E decidi voltar”, comentou, ele que já está no 307.º posto do ranking ATP.
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Questionado sobre as comparações que faz em relação a como o ténis estava quando se retirou, Klizan deixa uma indicação. “Ainda só joguei alguns torneios. Os Futures são muito mais duros do que quando comecei, quando tinha 17 ou 18 anos. Por outro lado, o top 10… Digamos que o top 10 de há dez anos era muito melhor do que a da atualidade. Mas a classe média, os jogadores do top 30 ou top 40, não sei dizer”, afirmou.
Por outro lado, o eslovaco lembrou ainda o triunfo específico sobre Rafael Nadal no torneio de Pequim, em 2014. “Tenho uma pen USB daquele torneio com todos os encontros. Estava a beber vinho, a ver os encontros e foi divertido porque tinha muita variedade no meu ténis. Disse a mim mesmo que aquele jogo era muito bom, gostei muito do estilo de ténis naqueles encontros e isso motivou-me imenso”, rematou Klizan, que não pensa em objetivos em termos de ranking e só quer desfrutar.