João Sousa fala de humildade, quer melhorar o serviço e descrever Nadal, Federer e Djokovic numa frase
Aos 29 anos, João Sousa é incontestavelmente o melhor jogador de todos os tempos em Portugal. Mas isso não faz do vimaranense uma pessoa menos humildade do que aquilo que sempre foi. Até porque, lembra o minhoto, desde pequeno que nunca foi visto por ninguém como alguém que ia ser realmente bom.
“Sou muito humilde desde pequeno. Tenho raízes humildes e sempre acreditei no trabalho. A minha carreira construiu-se nessas bases. Nunca fui aquele jogador que ia ser muito bom. Sempre fiz o meu trabalho. Os atletas que têm êxito muitas vezes usam um escudo e parecem pouco humildes.Temos muitas vezes a sensação de que estão a tentar aproveitar-se de nós, mas tento sempre deixar o meu escudo de lado. Há atletas que lidam melhor do que outros”, confessa Sousa no podcast ‘Maluco Beleza’,admitindo que alguns jogadores passagem imagem de serem mais ‘arrogantes’.
Sousa lembra que o seu ídolo sempre foi Ferrero, mas não poupa elogios a Federer e Nadal. “O meu ídolo sempre foi o Juan Carlos Ferrero. Diziam que éramos parecidos. Já o conheci e não foi uma desilusão. Eu ganhei a última edição do torneio de Valência do qual ele era o diretor. Foi ele que me deu o troféu. Admiro muito o Federer e o Nadal. Com o Rafa tenho uma relação muito próxima. Já tive em casa dele. É o melhor alteta e uma pessoa fantástica, humilde e tudo isso”.
O vimaranense tentou descrever os três melhores jogadores do Mundo em curtas palavras. “Federer tem uma classe e facilidade de tornar o difícil fácil que é absurda. Nadal tem uma capacidade de sofrimento, luta e força incríveis. Djokovic é um pouco a mistura dos outros dois. O equilíbrio”
O serviço… é para melhorar. “Serviço é muito importante. Temos melhorando mas acredito que posso melhorar ainda mais e quero muito fazer isso. Não tenho grande percentagem de ases ou serviços ganhantes, mas é um aspeto que posso e quero melhorar. É ótimo ter aspetos a melhorar.”