João Fonseca garante foco apesar de ascensão rápida: “Tento manter minhas rotinas”
Após brilhar e chegar às quartas de final no Rio Open, João Fonseca saltou de fora do top 600 para entrar entre os 350 melhores do mundo. O brasileiro de 17 anos chegou a perder três vezes seguidas desde então, mas voltou ao caminho das vitórias no Challenger de Assunção, no Paraguai, onde enfrenta o compatriota Orlando Luz nas quartas nesta sexta-feira (22).
O jovem brasileiro, em entrevista à ATP, admite que sua ascensão está sendo muito rápida, mas garante que mantém-se fiel às suas rotinas.
“Acho que no ano passado tudo aconteceu muito rápido e nesse ano a mesma coisa. Significa muito ter vencido dois jogos no Rio. A minha visibilidade está crescendo muito. Estou tentando manter minhas rotinas, com meu time, e é isso que eu quero para crescer o mais rápido possível. Estou me desenvolvendo, a evolução ainda está acontecendo“, disse.
Fonseca também valorizou as experiências que está tendo em Challengers. “Acho que o circuito Challenger é uma das partes mais importantes do desenvolvimento de um jogador. Os caras entre 500 e 100 do ranking jogam Challengers e têm um altíssimo nível. Acho que é importante para meu desenvolvimento jogar não apenas nos torneios ATP, mas também Challengers“.
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Na entrevista, o carioca também explicou a decisão de ficar no circuito profissional ao invés de ir para o College. “O Rio Open foi um salto tão grande que eu não poderia dizer não ao circuito profissional. Minha família e eu estávamos pesando sobre isso há muito tempo. Foi uma decisão muito difícil. Meus pais são incríveis, sempre me apoiam. Não tenho pressão nenhuma para decidir sobre nada relacionado à universidade. Eles só me apoiaram“, contou.