Ivanisevic: «É mais provável eu ganhar o torneio de Umag do que Djokovic jogar o US Open»
O tempo começa a escassear para Novak Djokovic. Para poder jogar os Masters 1000 de Montreal e Cincinnati, bem como o US Open, o número sete do Mundo precisa que as regras mudem no que diz respeito à entrada nos Estados Unidos e no Canadá. Nesta altura, por não estar vacinado contra a Covid-19, o sérvio tem presença barrada no último Grand Slam da temporada, mantendo a esperança de que algo mude, mas Goran Ivanisevic já não acredita nisso.
JOGAR O US OPEN
É uma situação complicada. Neste momento, é mais provável eu ser convidado para o torneio de Umag e ganhá-lo do que Djokovic jogar o US Open. Os Estados Unidos são um país inflexível neste tipo de situações e proíbem a entrada de não vacinados. O torneio não coloca problemas, mas a política do país é que manda neste tipo de situações.
LIMITE DE DJOKOVIC
Se alguém tivesse dito há dez anos que Nadal e Djokovic iam superar Federer no número de Grand Slams ninguém acreditava. Antes de me juntar à equipa de Novak, sabia que eles os dois iam superar o suíço. É complicado saber quantos Grand Slams o Nole vai ganhar. Neste momento não volta a jogar o US Open… Na Austrália parece que mudou. Ainda assim, o governo tem de perdoar a sentença de três anos sem entrar no país.
DECISÃO DE NÃO SE VACINAR
Respeito a decisão dele. Decidiu fazer isso e não vai mudar. Foi muito mau que houvesse gente a afirmar que Novak se tinha tornado o líder dos anti-vacinas. Ele não estava a influenciar absolutamente ninguém. Simplesmente não se queria vacinar. Respeito e apoio essa decisão. Há dois anos e meio que nos aterrorizam com estas coisas. Quando estás infetado tratam-te como se tivesses peste negra.