Inspirado pelo kickboxing e sem medo brilhar: eis Engel, o miúdo de 17 anos que já dá nas vistas
O ténis nunca pára e há sempre novas potenciais estrelas a surgir. Esta semana, um novo nome entrou no radar de todos. Justin Engel, de apenas 17 anos, tornou-se no primeiro tenista nascido em 2007 a vencer um encontro num quadro principal ATP, ao derrotar Coleman Wong em Almaty. Mas quem é este jovem alemão e de onde é que ele surgiu de repente? A expectativa começa a aumentar para o germânico.
Engel arrancou a temporada como número 1344 do ranking mundial e tomou a decisão de saltar o circuito júnior para atacar o ITF World Tour. Pois bem, conquistou quatro títulos nesse patamar e recentemente até atingiu os primeiros ‘quartos’ da carreira num Challenger, o que transformou a sua classificação para já ocupar o 458.º posto. Com os pontos de Almaty, vai estrear-se no top 400, mas o germânico não quer ficar por aqui.
“Eu sabia que tinha ténis para ganhar encontros a nível ATP. Tenho um grande serviço, muito poderoso. Possivelmente as minhas melhores pancadas são a esquerda e o serviço. Sou bastante grande e, além disso, sólido na linha de fundo. Trabalhámos muito para ter uma percentagem alta de primeiros serviços, utilizar mais os ângulos também. Trabalhámos muito a nível de pernas, para ser mais rápido. E no ano passado tinha um pequeno problema em termos de mentalidade, mas está resolvido”, afirmou ao tennis.com.
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O mais curioso é que Engel, que trabalha com ex-tenistas com Alexander Waske ou Philipp Kohlschreiber, traz inspiração de outra modalidade bem diferente. “Quando era pequeno praticava kickboxing. Ainda o faço. Sou bastante bom, de facto, é algo divertido. Também queria ser kickboxer profissional, mas acabei a escolher o ténis por ser mais seguro. Não gostava nem odiava o ténis até aos 11 anos, mas agora fico feliz por o meu pai ter puxado por este lado”, destacou.
E quem são os ídolos? A resposta não surpreende. “Sempre foi especial ver a força do Rafa ao entrar para o court. Quanto a Djokovic, cheguei a comprar o livro dele para ver tudo o que comia, queria fazer o que ele fazia. Espero que não se retire como o Rafa, adorava que ele continuasse a jogar enquanto eu o fizer também, seria incrível”, rematou.