Henin e o debate do GOAT: «Está completamente encerrado»
Para Justine Henin, antiga número um do Mundo, já não há dúvidas nem debate sobre quem é o melhor jogador de todos os tempos. A ex-tenista belga mostra-se absolutamente rendida a Novak Djokovic, depois de o sérvio conquistar no US Open o seu 24.º Grand Slam da carreira.
ANÁLISE À FINAL
Taticamente, tudo o que fez foi perfeito. Como Medvedev demorou um pouco mais a chegar ao encontro, isso marcou a diferença. Tivemos um segundo set excecional, com todos os ingredientes para uma grande final. Mas é aí que Djokovic se torna mais forte, quando tem de resistir. Estava contra as cordas e voltou a ser clínico. Às vezes pode parecer que está mais débil, mas tem tanta fortaleza mental que isso parte os adversários.
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DEBATE DO GOAT
Às vezes tentamos encontrar adjetivo porque ficamos sem palavras ao falar dele. Quando vemos as suas emoções é quando imaginamos todo o trabalho que deve haver por trás, todo o seu compromisso, os seus sacrifícios e dúvidas aos 36 anos. Não importa que tentemos ir buscar motivos ou questões diferentes, o debate está completamente encerrado. Nunca vimos um jogador tão forte e na final voltou a mostrá-lo.
DIFERENÇA DE ALCARAZ
Djokovic foi capaz de fazer o que Alcaraz não conseguiu dois dias antes: deixar a sua marca no início do encontro. Djokovic mostrou as intenções ofensivas, atacou com rapidez e muito rápido. Serviu muito bem no início do encontro, mesmo que tenha baixado a percentagem de primeiros serviços depois. Já Medvedev não foi capaz de gerar impacto suficiente.