Ferrer: «Não trabalho mais do que os outros jogadores»
David Ferrer falhou o acesso à final do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, por culpa de um Nick Kyrgios que não tem estado pelos ajustes, mas o combativo espanhol pode gabar-se de estar de regresso ao top 25 do ranking mundial pela primeira vez desde fevereiro de 2016.
Consequência de uma semana em que voltou a mostrar que, aos 35 anos, baixar os braços nunca é solução para um jogador a quem são reconhecidos elevados padrões de trabalho. Boris Becker referiu isso mesmo num dos seus tweets, mas ‘Ferru’ afirma que não se empenha nem mais nem menos do que os outros na hora de arregaçar as mangas.
“Tive de trabalhar muito na minha carreira, mas não mais do que os outros jogadores”, disse Ferrer após perder para Kyrgios, em dois tie breaks. “Tem de se ter talento para se ser top 10”, acrescentou o antigo número três mundial, salientando que esta semana em Cincinnati foi a melhor do ano até ao momento e que tem intenção de jogar mais alguns anos.