Feliciano López vê proposta de Piqué como um complemento e não um substituto da Taça Davis
Não deverá alguém mais habilitado para falar da Taça Davis do que Feliciano López. Além dos 35 anos que o fazem um veterano no circuito, o espanhol tem sido presença assídua na competição de seleções, além de se ter tornado num dos poucos a atingir um patamar elevado simultaneamente em singulares e pares.
Dessa forma, é sem surpresa que, em declarações recolhidas pelo jornal AS, Feliciano López dê a sua opinião sobre a nova competição, proposta pelo futebolista Gerard Piqué, que poderia surgir no lugar da Taça Davis.
“A Davis deve permanecer porque é um evento impressionante onde se vivem sensações muito diferentes das do circuito, mas parece-me óbvio que há que mudar o formato”, Feliciano fala num complemento e não num substituto, não deixando de felicitar Piqué. “Gerard é um grande adepto do ténis e parece-me genial que tenha uma visão mais ampla para além do futebol. Leva algum tempo em contacto com o presidente do ATP e parece uma ideia fantástica”.
O espanhol chegou mesmo a recordar a, entretanto extinta, Taça das Nações de Dusseldorf, jogada num formato semelhante ao proposto pelo jogador do Barcelona. “Deixou de se fazer porque realizava-se na semana anterior a Roland Garros e os melhores não iam. Daí que seja importante encontrar a semana ideal no calendário, porque não é fácil”, sustenta Feliciano López.