Federer, Nadal ou Djokovic: quem impõe mais respeito? Schwartzman revela isso… e muito mais
Diego Schwartzman é um dos jogadores mais carismáticos do circuito e, em tempos de pré-época, aproveitou para dar uma entrevista muito interessante, que aborda vários assuntos, nomeadamente, os três grandes: Novak Djokovic, Rafa Nadal e Roger Federer.
O argentino descreveu cada um deles e começou por falar de Federer. “Quando regresso ao top 100, em 2014, apanhei o Federer na segunda ronda de Roland Garros. Estava no balneário e passei de ser um jogador que estava muito bem a um jogador que estava dentro dos 100 melhores, que é um grande salto no ténis. Foi um prémio para mim. Nesse dia disseram-me: ‘Anda e diverte-te'”, começou por dizer, numa conversa com Filo News.
Quanto a defrontar Federer. “Entras em court sem saber muito o que fazer. O Federer é um jogador com um repertório tão grande que mesmo que tu tenhas um grande dia podes parecer um tipo que nunca agarrou uma raqueta na vida. Há momentos que parece que não estás a dar luta e ele parece aborrecido”, admitiu.
Já Djokovic. “Ele é outra coisa, é como se estivesse a utilizar um joystick. É muito difícil poder conter o que ele faz, as mudanças de direções. Chega um momento que não podes manter o ritmo. Talvez não seja o mais atrativo mas coloca-te louco com o joystick na mão”, referiu El Peque.
Schwartzman, por fim, descreveu Nadal. “O Rafa é o que mais respeito te impõe na hora de entrar em court. É como se entrasses mais derrotado. Desde o primeiro ao último ponto do jogo, o Nadal joga como se todos fossem o último da carreira. É difícil travar o que faz desde o minuto zero”, garantiu.
“Defrontei muito o Federer, Djokovic e Nadal nos meus primeiros tempos como top 100 e isso foi o melhor que me podia ter acontecido”, concluiu.