Djokovic torce para que um tenista gay ‘saia do armário’
Novak Djokovic, número um mundial, abordou de forma totalmente aberta sobre um tema muitas vezes tabu no ténis masculino: a homossexualidade. E se o circuito feminino está repleto de casos perfeitamente assumidos, como Alison Van Uytvanck, Casey Dellacqua, Johanna Larsson ou, claro, Martina Navratilova, entre os homens não há qualquer caso de homossexualidade assumida entre os tenistas em atividade. O líder ATP garante no entanto que qualquer jogador que sinta essa necessidade será bem acolhido.
“Toda a gente tem direito de seguir o seu caminho e de respeitar a sua orientação sexual. Jamais olharia de forma diferente para uma pessoa por causa da sua orientação sexual. Pelo contrário, subiria na minha consideração por ser muito corajosa. Infelizmente vivemos numa sociedade onde certas partes do Mundo ainda não estão preparadas para aceitar a homossexualidade“, lembrou Nole, de 31 anos, em declarações recolhidas pelo ‘UbiTennis’.
Bill Tilden, um dos melhores jogadores da sua geração, era gay, mas nunca assumiu devido ao (ainda maior) preconceito de então. O jogador de maior perfil a assumir a sua homossexualidade foi Brian Vahaly, ex-top 70 ATP mas entretanto já retirado. Ricardo Rodríguez (ex-top 400, em 2008) é outro dos (raros) casos.
Novak Djokovic é sérvio, um país cuja sua primeira ministra assumiu recentemente a sua homossexualidade.