Djokovic respira de alívio rumo às ‘meias’: «Felizmente não demorou até ficarmos à sombra»
Novak Djokovic sofreu durante dois sets frente a Taylor Fritz, até se soltar das amarras e mostrar grande nível para carimbar o acesso às meias-finais do Australian Open uma vez mais. O número um do Mundo meteu o pé no acelerador quando o sol se escondeu, um fator que considerou decisivo.
INÍCIO DE ENCONTRO DIFÍCIL
Foi um dia com muito calor e começar comi um jogo de 17 minutos, com trocas de bola muito exigentes a nível físico, condicionou bastante o primeiro set. Estive muito desconfortável porque o Taylor jogou de forma muito agressiva, está em cima da linha de fundo e tirava-me tempo com as suas pancadas. Obrigava-me a jogar na defensiva também porque serviu muito bem. Há que dar muito mérito porque foi para o court com um plano de jogo claro. Felizmente, não demorou muito até o estádio ficar à sombra e as coisas começaram a encaixar no terceiro set.
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DE MENOS A MAIS
As minhas sensações foram melhorando a partir do terceiro set, comecei a servir bem e a resolver os meus jogos de serviço sem grandes dificuldades. Isso fez com que respondesse melhor também. Estou muito satisfeito com a maneira com joguei o terceiro e quarto sets, mas foi um daqueles dias em que não desfrutei nada no court.
SOFRER PARA GANHAR
O calor era evidente e a questão é que esta superfície absorve muito calor, então a temperatura para nós é mais alta do que nas bancadas. Tornou-se difícil controlar o ritmo cardíaco e a respiração porque jogamos com grande intensidade e o gasto de energia é muito superior ao tempo disponível para recuperar entre pontos. Há em dias que é preciso aceitar a situação e saber sofrer, então estou orgulhos por ter ganho este encontro.