Djokovic recusa pensar no fim da carreira: «Para mim ainda não é suficiente»
Os resultados que Novak Djokovic tem alcançado ficam longe daquilo a que o sérvio habituou o planeta do ténis ao longo de toda uma condecoradíssima carreira. No mês em que irá celebrar o 38.º aniversário, o atual número cinco do ranking ATP tem ouvido muitas vezes ‘sugestões’ para terminar a carreira, mas o próprio garante que ainda não pensa nisso, tal como garantiu ao Business Traveler.
FIM DA CARREIRA
É óbvio que hoje em dia é difícil conseguir o resultados que tinha quando estava no meu melhor momento. Isso não significa que não o possa voltar a fazer, mas essa grandeza muda de forma, e isso deve-se a ser uma pessoa diferente a cada ano, cada mês, cada semana. O ténis é um desporto em que é necessário cultivar a mentalidade de que nunca é suficiente. Quando é suficiente, então tens de deixar a raquete de lado. E para mim ainda não é suficiente.
UM LEMA QUE SEGUE
Adoro uma frase que ouvi há alguns anos. ‘O maior adversário é sempre a pessoa que eras ontem, tenta ser a melhor versão de ti mesmo’. É uma espécie de lema vital para mim. Manter a mente aberta e a curiosidade, rodear-me de pessoas adequadas e não tomar nada como garantido.
OPORTUNIDADES REJEITADAS
Pessoalmente, nas duas últimas décadas recusei participar em muitos negócios diferentes e representar diferentes produtos, principalmente porque não posso representar algo em que não acredito, que não está em consonância comigo e com os meus valores. O bem-estar e a saúde são as minhas maiores paixões, juntamente com o ténis, o desporto e a educação.
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