Djokovic avisa concorrência: «Enquanto tiver energia física e mental vou continuar»
Novak Djokovic continua o seu périplo de entrevistas depois de conquistar Roland Garros e tornar-se o recordista de títulos do Grand Slam. Desta feita, o número um do Mundo falou sobre o porquê de ser tão difícil de aturar pela sua equipa, enquanto também destacou como é especial vencer cada Grand Slam nesta altura.
É DIFÍCIL DE… ATURAR
Sei que sou uma pessoa esgotante e difícil de aguentar durante estes torneios e antes deles. A minha família e equipa sabem disso, tendo em conta a energia que às vezes disparo contra eles. Quando estou nervoso dentro do court torno-me alguém muito exigente. Conheço-me bem e sei perfeitamente o que é preciso para ganhar torneios desta magnitude, pelo que peço excelência a todos os que estiverem comigo. Não é nada fácil encontrar um equilíbrio. Tentei ser o melhor pai, melhor filho e melhor irmão possível, mas o ténis profissional consome grande parte da minha energia. Sem a minha família não era possível fazer absolutamente nada do que faço.
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COMO É ESPECIAL VENCER GRAND SLAMS
Estou num momento da minha carreira em que cada Grand Slam conquistado equivale a cinco de há dez anos. Ganhar em Paris significa muito para mim porque este foi o Grand Slam mais complicado durante toda a minha carreira. Levo anos a ter altos e baixos nesta superfície, com encontros brilhantes e outros muito maus. É ainda mais satisfatório ter ganho o 23.º aqui porque sinto que para ganhar Roland Garros tenho de escalar uma montanha muito mais alta. Não vou parar agora. Enquanto tiver energia física e mental vou continuar.