Diogo Rocha: «Se não fosse o público não teria sido possível ganhar»
Diogo Rocha, número um português e 98.º classificado do ranking do World Padel Tour, não poupou elogios ao público que se deslocou esta quarta-feira até ao Clube VII, no Marquês de Pombal, para assistir a mais uma jornada do Lisboa Challenger 2016. E que jornada… Rocha e o compatriota João Bastos colocaram Portugal pela primeira vez nos oitavos de final de um torneio deste nível.
“O público foi impressionante, se não fosse ele acho que não teria sido possível ganhar. Nos momentos mais difíceis foi o público que ajudou e fez a diferença. Sabíamos que era possível e o selecionador ajudou-nos na tática”, admitiu Diogo Rocha, que deverá ascender no ranking mundial com este resultado em solo luso.
João Bastos também comentou o triunfo rubricado sobre Raul Diaz Garcia e Raul Marcos Duran pelos parciais de 2-6, 6-2 e 6-3. “No primeiro set estávamos muito tensos. Eu não estava solto e o jogo não estava a sair bem, o que nos fez ter algumas dúvidas. No segundo set começámos a ganhar confiança e mudámos a nossa estratégia. Passámos às bolas mais altas e eles começaram a abrandar, a vacilar e a falhar mais. Começámos a crescer e fomos para cima deles com tudo”, sublinhou.
O presidente da Federação Portuguesa de Padel, Ricardo Oliveira, admitiu ser um momento histórico. “O Diogo e o João foram fenomenais. Uns verdadeiros heróis, que jogaram pela Pátria. Voltaram a fazer história! Tudo foi fenomenal, os jogadores, o apoio do público, que encheu o Clube VII… foi mágico!”, elogiou Oliveira.
Esta quinta-feira, a partir das 18h30, Diogo Rocha e João Bastos discutem o acesso aos quartos de final frente à dupla vencedora do embate entre Ignacio Gonzalez Gadea/Juan Cruz Belluati Lopez e Jaime Bergareche Zuloaga/Martin Sanchez Piñeiro.
Foto: Federação Portuguesa de Padel