Diogo Rocha cede em San Sebastian mas faz “época incrível”
Diogo Rocha e o seu parceiro Andoni Bardasco não foram bem sucedidos na primeira ronda do Keler Euskadi Open, o último torneio da temporada do World Padel Tour (WPT), que está a decorrer no Real Club Ténis de San Sebastian.
Prevaleceu o favoritismo dos adversários, melhor classificados no ranking mundial, mas ainda assim a dupla lusa-espanhola só “vendeu” a passagem aos oitavos de final do torneio em três sets. Antes de selarem o triunfo, o argentino Diego Ramos (52.º na hierarquia WPT) e o espanhol Adrian Blanco (49.º) foram surpreendidos com um 6-2 aplicado por Rocha/Bardasco.
A descida de rendimento, segundo o jogador natural do Porto, deu-se na sequência de uma quebra dos níveis físicos, muito embora o “encontro tenha sido decidido nos detalhes”. “Jogámos muito bem, mas faltou alguma sorte e um pouco mais de resistência física na parte final do encontro. Foi um duelo equilibrado que podia ter caído para qualquer lado, mas eles foram mais fortes e corajosos nos momentos decisivos”, contou ao Bola Amarela o melhor jogador português no ranking mundial, ao figurar na 70.ª posição, lembrando as “quatro partidas desgastantes da fase prévia”que contribuíram “para um normal acumular de cansaço”.
Muito embora não tivesse conseguido passar com distinção a primeira ronda de Open e fazer, novamente, história no padel português, Digo Rocha defende ter vivido “uma época bastante positiva”. Depois de ter atingido o quadro principal do Lisboa Challenger, ao lado de João Bastos, conseguiu colocar pela primeira vez a bandeira de Portugal no quadro principal de um Open do WPT, no caso no Abanca Ciudad de A Coruna.
Para encerrar a época, e já após a conquista do título de vice-campeão do Mundo em pares, com Miguel Oliveira, Diogo Rocha voltou a entrar na grelha das 32 melhores duplas do WPT em San Sebastian. “Ter ganho hoje era a cereja no topo do bolo. Jogar oitavos de final contra Bela e Lima… Ainda assim, não apaga o grande ano que fizemos”, sublinha.
História, de facto, foi feita no padel masculino português e, em grande parte, pela pala de Diogo Rocha que confessa ter superado todas as suas expetativas. “Queria terminar no top-100 e fazer um quadro principal. Acabo no top-70 e consegui aceder a dois quadros. Foi uma época incrível!”