Dimitrov: «Espero sempre mais de mim e isso pode ser perigoso»
Grigor Dimitrov está de regresso à competição. O tenista búlgaro, que abdicou de jogar o ATP 250 de Sofia, o torneio mais importante do seu país, devido a uma lesão no ombro, vai disputar o ATP 500 de Roterdão, prova que conta com nomes como Roger Federer, Alexander Zverev ou Stan Wawrinka.
O número 5 mundial, em declarações recolhidas pelo site oficial do ATP, falou sobre a sua ambição. “Quero sempre mais, espero sempre mais de mim mesmo, mas isso também pode ser perigoso. Independentemente de qual seja a minha posição no ranking devo ser humilde e nunca perder o respeito pelo jogo. Tento sempre valorizar todo este processo, e não dar nada por certo. Se queres competir contra os melhores jogadores, tens que te desafiar a ti mesmo primeiro. Este é o motivo pelo qual compito”, admitiu Dimitrov.
Sobre a sua lesão sentida após o Open da Austrália, o tenista de 26 anos reconhece a evolução da mesma. “A minha lesão no ombro está a evoluir corretamente, pouco a pouco estou a servir mais depressa. Fiz muito trabalho no ginásio. Sou uma pessoa que nunca deixa de trabalhar, se algum dia não posso treinar no court vou para o ginásio ou faço uma caminhada. Sinto que o meu corpo está a alcançar a maturidade e a resistir bem para absorver o trabalho duro”, garantiu o vencedor das ATP Finals de 2017.
Dimitrov aproveitou ainda para falar sobre aquilo que pretende melhorar em 2018. “Quero tentar melhorar os torneios nos quais não estive bem em 2017. Quero fazer melhor nos Grand Slams. Essa é a prioridade para qualquer jogador do cimo da tabela. No ano passado fiz muitas coisas bem dentro e fora do campo, fui mais consistente e joguei bem nos jogos importantes. Quando juntas isto tudo é normal que boas coisas aconteçam. Eu próprio fiquei surpreendido com tudo o que se passou”, concluiu o búlgaro, que vai defrontar Yuichi Sugita, no encontro de estreia na Holanda.