Del Potro: «O Federer partia raquetes quando era novo. Todos podem partir»
Entre as várias alcunhas que Juan Martin delPotro possui, há uma que encaixa na perfeição nos seus bem medidos 198 centímetros: ‘bom gigante’. O cordial argentino de 29 anos, que foge das polémicas à mesma velocidade que bate a direita, reagiu ao ataque de fúria de Alexander Zverev durante o embate entre ambos em Xangai, esta quinta-feira, com a descontração e sensatez habituais.
“Vi como ele ficou frustrado, porque o seu serviço é muito importante para o seu jogo, tal como o meu“, disse o antigo campeão do US Open sobre a raquete que o alemão de 20 anos destruída com grande empenho, depois de ser quebrado a meio do terceiro set. “Mas ele é muito novo, precisa de continuar a aprender, como está a fazer”.
“Ele tem tudo para ocupar as posições de topo no futuro, mas estas coisas acontecem. Lembrem-se de quando o Roger [Federer] era novo. Ele partida raquetes. Portanto, toda a gente pode partir raquetes”,gracejou Del Potro, para voltar aos elogios. “Ele é um ótimo jogador e um grande oponente”.
Na conversa com os jornalistas, que se seguiu à sua passagem aos quartos-de-final do Masters 1000 chinês, a ‘torre de Tandil’ teve ainda tempo de manifestar a sua vontade de jogar em Estocolmo, Basileia e Paris-Bercy até ao final do ano e de dar uns toques no futebol.
“Acordei às seis da manhã. Temos o Messi, isso é suficiente para nos qualificarmos para o Mundial. Como argentino, estou muito contente pelos jogadores, pelos resultados da equipa e pelo meu país”, comentou Del Potro, que viu a Argentina qualificar-se para o Mundial’2018 com uma vitória por 3-1 sobre o Equador.