Presidente da ATP World Tour diz que comentários de Stakhovsky são "ofensivos e inaceitáveis"
Não será com grande surpresa que Sergiy Stakhovsky tenha começado a receber as primeiras respostas menos boas depois dos seus comentários recentes. O jogador ucraniano disse que metade do circuito feminino era homossexual e que essa era razão suficiente para proibir a sua filha de envergar por uma vida profissional semelhante à sua, mas estas palavras poderão sair-lhe mais caro do que estava à espera.
Quem o diz é o próprio Chris Kermode, CEO do ATP World Tour. Numa resposta partilhada no Twitter pelo jornalista Ben Rothenberg, Chris diz que “os comentários do Sergiy Stakhovsky são ofensivos, inaceitáveis e não têm lugar no nosso desporto”, avisando ainda que a ATP está a investigar o sucedido internamente “determinar futuras ações”.
Quem também não se escondeu na sombra foi Stacey Allaster, CEO da WTA. A presidente canadiana condenou de forma convicta as declarações de Stakhovsky e manteve-se do lado das suas jogadoras:
“É triste pensar que numa altura como esta há pessoas com uma mente tão fechada e a tecer comentários irrisórios sobre as mulheres com base nas suas orientações sexuais. É um pensamento triste, antiquado e estou orgulhosa de todas as jogadoras no WTA que têm uma mentalidade moderna, tratam toda a gente de forma igual e vivem a vida no século XXI”
Por fim, Martina Navratilova optou por fazer uso do Twitter para se expressar depois de ter sido pessoalmente atacada por Stakhovsky, que acusou a antiga campeã de não fazer ideia do que se passa no circuito masculino e também que nada tinha a ver com isso. “Os teus comentários foram homofóbicos. Talvez nós possamos falar sobre isto no futuro”, convidou Navratilova.