Berrettini: «Sou ambicioso e quero chegar ao topo do ténis mundial»
Matteo Berrettini, número oito do ranking mundial e um dos jogadores em destaque nas últimas semanas de torneios de exibição, contou em declarações ao ‘Tennis Major’ alguns dos momentos mais marcantes da sua ainda curta carreira e lembrou o que sentiu quando defrontou Roger Federer em pleno Centre Court de Wimbledon nos oitavos-de-final de 2019.
O italiano fez apenas cinco jogos de serviço contra o suíço: “Sabia que não teria um jogo nada fácil e só pude fazer cinco jogos. Estava muito contente de estar ali a jogar contra um tenista que via pela televisão e que não parava de torcer por ele em casa. Já havia treinado com o Roger em Roma 2015, tinha apenas 19 anos e estava a ponto de jogar Futures. Quando soube que treinaria com ele, fiquei nervoso e comecei a tremer. Imaginem agora jogar uma partida oficial contra ele. Quando fui para o court e o sorteio foi realizado, disse a mim mesmo que não podia torcer por ele, pois ele estava a jogar contra mim (risos)”.
Berrettini ficou muito orgulhoso com a sua temporada de 2019, em que chegou às meias-finais do US Open, qualificou-se para as ATP Finals e entrou no top 10: “Sou um tenista muito ambicioso e aponto sempre para o topo. No ano passado, fiz uma temporada muito boa e não esperava nada daquilo. Quando vi que pouco a pouco estava a alcançar coisas importantes, reuni-me com a minha equipa e estabelecemos uma série de objetivos. Falámos aquilo sobre o qual tinha de melhora”.
Matteo falou sobre o seu percurso: “Para se destacar no circuito há que ter um bom golpe na direita, uma grande esquerda, um grande serviço e ter uma boa condição físico. Mas creio que o aspecto mental é o que marca mais a diferença. Saber como abordar os piores momentos de um encontro”.