Atmane só quer o topo: «Ninguém é invencível, o meu objetivo é vencer Alcaraz e Sinner»
Terence Atmane já defrontou duas vezes Jannik Sinner esta temporada e em ambas deu uma excelente resposta, apesar de ter perdido.
Ainda assim, o francês, que se deu a conhecer ao mundo com as meias-finais no ATP 1000 de Cincinnati, quer mais e revelou ao ATP a ‘obsessão’ em aproximar-se do nível não só do italiano mas também de Carlos Alcaraz.
APROXIMAR-SE DE SINNER
Quando treinava no Dubai, antes de começar a digressão asiática, pensava constantemente no que tinha de fazer dentro do court para me aproximar dele (do Jannik) a cada dia. O jogo em Pequim mostrou-me que posso ganhar-lhe um set, mas que, ao mesmo tempo, ainda não estou preparado para lhe ganhar em três partidas. Mostrou-me que estou a fazer as coisas da forma certa, porque foi um resultado melhor do que da vez anterior. É importante ter em conta que, para mim, não há ninguém invencível, embora haja ainda muito trabalho a fazer se quero vencê-lo.
OBJETIVO: CHEGAR O MAIS ALTO POSSÍVEL
É importantíssimo colocar a fasquia bem alta. Não me foco em ser top-50, 40 ou 30, mas sim em ser um melhor jogador e uma melhor pessoa a cada dia. Em Cincinnati, ganhei ao Holger e ao Taylor. Sei que são melhores jogadores do que eu, mas consigo vencê-los. O Jannik também é melhor do que eu, mas por agora não lhe consigo ganhar. E foi por isso que me motivava tanto voltar a jogar contra ele. Queria provar a mim próprio que podia deixar a minha marca num grande palco, ganhando-lhe um set. Vou continuar a dar o meu melhor, porque o meu objetivo é que um dia possa vencer jogadores como o Jannik e o Carlos. Esse é, basicamente, o principal objetivo que tenho em mente.
Leia também:
- — Sinner arrasa e conquista o ATP 500 de Pequim pela segunda vez
- — Regresso de Djokovic (e de Shelton), Rune ou Fritz: a ordem de jogos de 6.ª feira em Xangai
- — Nuno Borges vence pela primeira vez em Xangai e marca duelo com Tsitsipas